Família Ação Total

Família esta que se reune para treinar corrida faça chuva, faça sol. Que a cada passo que damos queremos ir cada vez mais longe. Treinamos para correr, corremos por prazer, prazer em sentir que aumentamos nossos limites ,com qualidade e segurança.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Desidratação e corrida

Desidratação e corrida

hidratao
É muito comum bebermos água apenas quando sentimos sede, mas esse ato é muito prejudicial ao organismo, principalmente para os corredores que almejam bons desempenhos durante as provas de corridas.
Alguns estudos que os eletrólitos (toda substância que, dissociada ou ionizada, origina íons positivos “chamados cátions” e íons negativos “chamados ânions”, pela adição de um solvente ou aquecimento, desta forma tornando se um condutor de eletricidade), perdidos em maior quantidade na transpiração são: o sódio e o cloreto, e a diminuição de água promovem perda de peso e a redução da capacidade de hidrólise (quebra de substâncias na presença de água) de lipídios, o que acarretam também na diminuição da capacidade máxima de desempenho.
É importante ressaltar que a desidratação antecede a sede, provocando uma redução no volume plasmático e aumento da osmolaridade (quantidade de partículas dissolvidas em um determinado solvente), ou seja, sentir sede significa que o praticante já está desidratado, podendo ocasionar efeitos negativos na performance  e na saúde, do quais os mais sério seria a hipovolemia progressiva(volume sanguíneo abaixo do normal).
A hipovolemia pode induzir a uma alteração na temperatura interna, essa hipertermia combinada com uma diminuição de debito cardíaco (volume de sangue bombeado pelo coração em 1 minuto) e a redução e do VO2Máximo (quantidade de oxigênio absorvido e usado pelas células em repouso, durante o exercício ou na recuperação), compromete a capacidade de se exercitar em alta intensidade por um período prolongado.
Para se ter uma ideia, dos efeitos da perda hídrica:
  • 2% do peso corporal; provoca a manifestação de sede;
  • 4% do peso corporal; diminui a capacidade de hidrólise e o desempenho;
  • 7% do peso corporal; provoca comprometimento plasmático;
  • 9% do peso corporal; traz risco de colapso;
  • 10% do peso corporal; oferece risco a vida.
Uma mistura apropriada de líquidos com carboidrato e eletrólitos pode melhorar o desempenho do praticante. O objetivo da maior inclusão dos eletrólitos nas bebidas esportivas é a reposição do que foi perdido no suor.
Quanto aos carboidratos, além de melhorarem a palatabilidade (aumento da sensibilidade ao sabor), têm efeito mínimo no esvaziamento gástrico e estimulam a absorção de líquidos e eletrólitos no intestino delgado.
 É importante ressaltar que a concentração ideal de carboidratos para atingir esses benefícios é de 60 a 70 g/l. Um bom exemplo de bebida esportiva adequada quanto aos eletrólitos e carboidratos é o soro caseiro.
De acordo com o American college of sports medicine, a reposição de líquidos para quem deve ser feita da seguinte forma:
  • Duas horas antes do exercício: ingestão de 500 ml de líquidos;
  • A partir de uma hora de exercícios: 600 – 1200 ml de líquidos;
  • O carboidrato é essencial como repositor energético e no retardo da fadiga;
  • Concentração ideal de carboidrato para hidratação: 4% - 8%;
  • Concentração de sal: um terço de colher de sal por litro de água;
  • Hidrate-se a cada 15 -20 minutos de exercício.

Rogério Silva
CREF: 049712-G/SP
Treinador da Ação Total Assessoria Esportiva

Nenhum comentário:

Postar um comentário